O gerente tem aversão a gays. Um dia, ouvi-o na recepção a dizer ao colega
- Porque nós não temos interesse nenhum em termos aqui dois gajos aos gritos!
Mas derrete-se todo e até se acabrunha quando vê beldades alemãs ou suecas sibilinas, de movimentos imperceptíveis. Estrebucha dentro do fato como se tivesse os ossos desengonçados ou com falta de óleo.
- Porque nós não temos interesse nenhum em termos aqui dois gajos aos gritos!
Mas derrete-se todo e até se acabrunha quando vê beldades alemãs ou suecas sibilinas, de movimentos imperceptíveis. Estrebucha dentro do fato como se tivesse os ossos desengonçados ou com falta de óleo.
Quando a residencial abriu, num jacto, confessou-me
- Eu já tive propostas. De homens mesmo. Davam-me cento e tal euros. Tá a ver? Se fosse lá fora, eu partia-lhes a cara, mas estava a trabalhar. É preciso saber lidar com estas situações.
O Samuel também discrimina em função das gorjetas. Peremptório
- Não gosto de franceses. Nunca dão gorjetas. Os ingleses e os espanhóis, sim.
A maior alegria do nosso gerente é fazer de bagageiro. Arrecada umas gorjetas e guarda-as todas para ele. A mim, exigiria que as pusesse no envelope. Vai mas é passear, filhote, que as tuas aldrabices à la gardère, já eu as esmiucei há muito.
3 comentários:
LOLOLOLOL, galdério!!!*
Um malandro, safa!
D. Clotilde;
Esse fulano!! A parte de gostar mais dos ingleses e dos espanhóis porque dão gorjetas está incrível!
Bom fim de semana *
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